
O 1° Esquadrão de Helicópteros Anti-Submarino (EsqdHS-1″Guerreiro”) realizou, entre os dias 7 e 8 de dezembro, Adestramento de Tiro com a metralhadora 7,62 mm MAG e teste dos sistemas de autodefesa do “Seahawk”.
Uma aeronave SH-16 “Seahawk” foi enviada para a Base Aérea de Santa Cruz (BASC), onde no dia 7 de dezembro realizou exercícios de tiro real com sua metralhadora MAG 7,62mm sobre o alvo na raia de tiro da Força Aérea Brasileira (FAB), na Marambaia, bem como os adestramentos de segurança para o posterior emprego dos sistemas de contramedidas “chaff” e “flare”.
Na manhã do dia 8 de dezembro, a aeronave SH-16 “Seahawk” destacada para o exercício, realizou o bem sucedido emprego de “Chaff”, nesta ocasião foi a primeira vez que um “Seahawk” brasileiro dispersou uma carga de 28 “Chaff”.
No período da tarde, a aeronave realizou o emprego de medidas defensivas “flare”, dispersando sessenta cargas de “flare”, o que atesta a elevada capacidade técnica e profissional dos militares envolvidos.
O sucesso dos testes realizados com os sistemas defensivos do “Seahawk” demonstra a capacidade técnica e alto nível de profissionalismo do Grupo Aéreo Naval de Manutenção (GaerNavMan), sendo a Organização Militar responsável pela manutenção e aprestamento dos sistemas aéreos da Aviação Naval e seus respectivos armamentos e subsistemas.
O adestramento é uma das importantes fases de preparo e qualificação das tripulações do “Esquadrão Guerreiro” (EsqdHS-1) ampliando a sua capacidade operacional no emprego contramedidas.
O emprego de contramedidas como o “chaff”, ajudam a mascarar a assinatura eletromagnética da aeronave, permitindo a mesma aumentar sua chance de sobrevivência frente a ameaça representada por mísseis orientados por radar, enquanto o emprego de “Flare” atua no despistamento dos sistemas de busca por IR dos mísseis, gerando uma fonte de calor mais “atrativa” aos sensores de guiamento que o calor emanado pelo conjunto propulsor da aeronave.
Os próximos passos serão: a avaliação operacional do sistema; a confecção de procedimentos de voo e de segurança para padronizar e instruir os demais pilotos na operação correta e segura do sistema; a realização de um levantamento de requisitos técnicos para a construção de uma oficina para manuseio de “chaff” e “flare”; a instalação de pontos de aterramento na infraestrutura do aeródromo; e o carregamento e lançamento das cargas a partir de navios, possibilitando maior versatilidade e segurança para a aeronave em operações embarcadas.
Brasil Defesa